quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O silêncio das nossas noites...

Na alta madrugada,
Em meio ao absoluto do silêncio,
Sob a lua prateada e reluzir das estrelas,
Observo o recompor das tuas energias, que
Se esvaíram após me tornares o mais feliz dos Homens.

Movem-se suavemente o teu peito e a minha mão à cada respiração tua...
Mão que não se cansa de acariciar ao zelar pelo teu sono...

A visão revela teu corpo, toda nua,
Os cabelos não ocultam a nuca, atraente aos lábios que
Renovaram-se em beijos nesse corpo que tanto me apetece...

Sinto a alteração de forma e temperatura que sobe, na tua pele.
Diminui a distância entre nós, quando sem esconder a nuca, em um movimento unes teu corpo ao meu.

Ganham vida própria, cada uma das minhas mãos, que
Contentam-te no teu corpo,
De forma que o sondam em toda a extensão...

Beijos te saúdam a nuca, alto da cabeça, face e lábios sedentos que se viram para mim...
Em movimento semi-acrobático não interrupto,
Possuo-te olhando nos teus olhos ao mesmo tempo que declaro a minha razão de viver.

Respondes-me com o contorcer dos teus lábios, cujo sabor não canso de provar...
Provo também a arte que me presenteias pompoando-me a alma...

Revela uma potranca o seu desejo, como fizeste-me, visulizar a tua nuca, e
Tal qual intrépida amazona, as rédeas do teu prazer assumes, afastando de mim os teus lábios, enquanto vêem-me do alto, os teus olhos lindos.

Voam os teus cabelos na cavalgada...
Te faço carinhos e me agarro no teu galope, quando
Sinto o arrefecer da tua jornada, então
Provoco-te assumindo as rédeas do prazer e
Em novo semi-acrobático ininterrupto gesto,
Acaricio-te o dorso e observo a tua nuca.

As rédeas-madeixa guiam-nos em nosso rumo,
Até que o som do teu êxtase leva-me de encontro à realização de mais um sonho quando
Juntos, olhando nos olhos, chegamos de mãos dadas
Aonde o nosso amor sempre começa.

By Evandro Zetigre

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