sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Céu da boca

Bem desenhada sua boca esboça um beijo.
Aceito, logo sucessivos abraços desencadeiam avassaladora lascívia.
Lapso encantado momento infinito,
Sua tez responde com alterações perceptíveis de temperatura.
Seios de consistência firme adoçam o céu da boca.
Sensíveis seus delicados flancos felizes reagem às mãos que não param.
Embalam ao som de uma canção audível apenas aos que amam.
Relevos superiores são brevemente abandonados,
Desce o céu da boca, sobe por íngremes flancos ao topo.
Consistências com novos relevos e sabor se experimentam.
Respiração acelerada e gemidos não se calam.
O céu não pode esperar, embalado que é pelo frenesí da tua volúpia.
Espasmos em série abalam o céu em seu Universo.
...O arfar se acalma. Abandona o céu do flanco o topo.
Redesenha o esbôço do beijo.
Desce ao relevo superior, de onde se inicia uma cavalgada e um sonho
A cavalgada se interrompe mas o sonho a torna infinita...

Obra de Zetigre.

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