terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Amor sem trégua

Agora se torna caça o caçador
O cavaleiro é agora montaria
Sua predadora o assola sem trégua
...E do verbo, ato primeiro perpetra.
Palavras não consegue emitir tal exaustivo é o esfôrço que drena o prazer.
Cúmplices duas mãos retém a razão do grande momento
Momentos que vêm e vão impulsionam a primeira onda de intenso breve sonho.
Não há trégua...
Em dado momento, apenas pesado arfar se faz ouvir,
Deliciosa segunda onda de momento inesquecível atinge seu alvo
Terceira, quarta e quinta ondas seguem rumo ao seu Nirvana...
Desperta o caçador, reassume sua condição...
Tem em suas mãos as rédeas do prazer
Articula mudas palavras para janelas da alma
Tez suavemente marcada descreverá uma história não testemunhada
Pequeno maravilhoso Universo se expande como ondas do mar
E produz extratos que calam a sêde da Alma não saciada
As muitas águas não param, seguem o rumo
Não se importando com o que ficou ou com o porvir

Obra de Zetigre

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