terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Jornada de prazer

Eis que se me apresentam as janelas da tua alma,
A natureza lá fora meio que entristecida
Recolhe a sua exuberância com a luminosidade de
Mais um dia que termina.
No recôndito do meu refúgio que agora é só nosso,
Assola-me o brilho do teu olhar.
Não rivaliza o sol com o calor dos teus braços e
Não há comparativo à pressão do teu peito contra o meu.
Tua boca segue um rumo contornando a minha, trajeto completo.
Tu, Amazona intrépida assume posição e
Conduz uma viagem no tempo e no espaço.
A penumbra é o elemento atravéz do qual guias a tua nave meu corpo.
Não existe porto que pare o deslocamento das nossas emoções e
Segue a nossa jornada de prazer.
Os longos cabelos derramam-se sobre a minha face e
O tátil das minhas digitais registram a maciez de
Arredondadas formas superiores que se agitam sem cessar.
A conjunção das massas em colisão também são revolução.
Cede a intrépida Amazona...
Os longos cabelos não mais se derramam em cascata,
Assumem a função de açoite e
Não lavam a face mas golpeiam.
As longas madeixas agora dão sustentação ao teu galope.
Ora conduzes, ora és conduzida...
O frenesí faz com que teu corpo macio se reteze e
A tua respiração acelere e
Se torne cada vez mais audível enquanto
Explode no clímax do teu momento
O meu prazer que te invade e te completa.

Obra de Zetigre

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